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Chegamos à Bangkok!!!

Chegamos à Bangkok e pegamos um taxi para o albergue Aisha Guest House, albergue situado fora da cidade, em um bairro bastante tradicional, cheio de carrinhos que vendem sopas de macarrão de arroz com legumes, porco ou frango e um 7 Eleven na esquina… rs (Aliás, estabelecimento muito comum na Tailândia e que são pontos de referencia). Nosso quarto é no quarto andar e subir como nossas bagagens exigiu um esforço extra, já que estávamos bem cansadas do deslocamento.

Resolvemos explorar um pouco a redondeza e saímos com um mapinha bem simples nas mãos. Visitamos um mercado de rua cheio de carrinhos vendendo as mais exóticas comidas que já vimos! O primeiro impacto foi forte! Não reconhecíamos as frutas, nem a língua e ninguém falava inglês pra nos explicar. O cheiro muito forte do tempero desconhecido invadia nossas narinas. Estávamos com fome, mas… O que comer?

 

Resolvemos arriscar e pedimos algo que parecia uma salada de pepino ralado com tomates-cereja e amendoim, imersos em um caldo. Tudo bem socado com um pilão (!). Notamos quando a vendedora preparava a iguaria para uma tailandesa, que a quantidade de pimenta vermelha que ela colocou na pequena porção poderia incendiar um bairro inteiro com seu calor produzido!! Sem contar o caranguejo inteiro que foi macerado junto. Logo lançamos a tradicional frase dos gringos, como nós: – No, no please! No spicy!

E nada de ela nos entender…

-OK! Vamos sentar e esperar o que nos será servido – comentei com a Isis. (Nem o nome do prato, sabíamos!)

Uma miscelânea nos foi servida, com um pedaço de repolho.

– Tudo bem. E agora? Como comemos? – pensei alto.

 

Mirei metade de um tomatinho apetitoso e mandei-o boca adentro. Oh! Meu Deus! Eu poderia ir até o céu e voltar, de tão apimentado!

Caímos na risada. Não só nós, mas todos que passavam a nossa volta riam das “gringas” que sofriam com as bochechas vermelhas e abanavam muito a boca! Pedi um pouco de macarrão de arroz, fininho, puro e gelado que vi ali no carrinho. Assim, com o repolho, conseguimos dar algumas mastigadas. Só algumas, pra ser bem honesta.

Procuramos frutas cortadas, que colocam em saquinhos inchados de ar, como os que compramos com peixinhos dentro, ai no Brasil. Sustentabilidade, nesse sentido, é zero por aqui! Usam sacos plásticos pra tudo… As pessoas vão passando nas ruas e comprado “bombas apimentadas e ensacadas” pra comerem em suas casas. (Desculpem-me minha maneira de dizer, mas… haja tempero, hein!)

Mava

 

Achamos um pãozinho bem apetitoso, assado ali na rua mesmo, na hora. OBA! Devoramos o carboidrato conhecido por nós. Mas… E o recheio? Ok! Ok! Um capitulo a parte: o recheio do pão… rsss. Notamos como se fossem fiapos de barbante bem fino, mas doces. Após meia hora de debate, dei um palpite acertado: fibras de cana de açúcar coloridos! Bingo!

Panquecas bem finas, de arroz, são feitas em chapas quentes de ferro e recheadas com esses fios adocicados. Leve e delicioso!

Beef noodle

 

Continuamos nossa primeira exploração pelas ruas de Bangkok e descobrimos muitos vendedores de amuletos. Sentados nas calçadas, eles expõem mini-peças de budas, esculpidas em pedra e barro, guardados em pequenas redomas de vidro. Lindos! Alguns especialistas usando lentes de aumento procuram relíquias entre tantas peças antigas.

Mercado

 

O cansaço bate prá valer e resolvemos voltar para o albergue, onde nos entregamos “aos braços de Morpheu” por 14 horas!

Caranguejo

 

Amanhã visitaremos alguns templos e descobriremos mais novidades gastronômicas para vocês!

Até já!

www.ashaguesthouse.com

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